Aluno ameaça colegas com objetos cortantes em escola estadual de Bragança Paulista 141v6x

Estudante ameaça colegas com objetos cortantes em escola estadual de Bragança Paulista; PM e SAMU foram acionados e ninguém se feriu.

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Foto: Celso Ricardo
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Um grave incidente ocorreu na tarde desta quarta-feira (11) na Escola Estadual Dr. Fernando Amos Siriani, localizada no bairro Jardim Fraternidade, em Bragança Paulista. Um estudante foi contido pela Polícia Militar após ameaçar colegas com dois objetos cortantes dentro das dependências da escola. Apesar do susto e da tensão entre alunos e funcionários, ninguém ficou ferido.

Segundo informações do primeiro-tenente Baccaro, da Polícia Militar, o jovem apresentava sinais de descontrole emocional e, conforme relato preliminar, possui uma condição neurológica diagnosticada. Ele foi rapidamente isolado pelas autoridades, convencido a entregar os objetos sem que fosse necessário o uso de força física, e posteriormente levado a um hospital pela equipe do SAMU, onde segue sob avaliação médica e acompanhamento especializado.

A ação mobilizou pelo menos quatro viaturas da Polícia Militar e uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que permaneceram por cerca de uma hora em frente à escola.

A movimentação intensa chamou a atenção da comunidade local, e muitos pais foram até a unidade de ensino em busca de informações e para buscar seus filhos antes do fim do horário escolar.

Diretoria de Ensino e escola não se pronunciaram 4c4q3e

Até o fechamento desta matéria, a Diretoria de Ensino da Região de Bragança Paulista e a direção da Escola Estadual Dr. Fernando Amos Siriani não se pronunciaram oficialmente sobre o ocorrido. Nenhuma nota oficial foi emitida e nenhuma entrevista foi concedida até o momento.

Clima de tensão e preocupação 603v4a

Relatos de pais e moradores indicam que o clima foi de grande apreensão. Um pai de aluna, que preferiu não se identificar, contou ter recebido uma ligação informando que havia um aluno armado com facas dentro da escola. “Me ligaram dizendo que tinham muitas viaturas e que um menino estava tentando machucar os outros. Saí correndo do trabalho para saber se minha filha estava bem”, relatou.

Foto: Celso Ricardo

Funcionários e professores, segundo testemunhas, agiram com rapidez para manter os demais alunos em segurança, isolando áreas e acionando imediatamente as autoridades. Ainda assim, o episódio gerou questionamentos sobre a segurança nas escolas estaduais e a necessidade de acompanhamento mais efetivo de estudantes com condições de saúde mental ou neurodivergências.